§ 1. Boa parte dos cientistas sofre de um viés objetivista muito
forte e é dessa gaiola ideológica que emerge o seu reducionismo materialista e
a consequente incapacidade de alargar sua visão de mundo para considerar a
impossibilidade evidente de reduzir a consciência às atividades cerebrais. Em outras
palavras, essa turma de operários da ciência não consegue pelo menos
diferenciar o sujeito do objeto! Isso é ridículo!
§ 2. O sono profundo não é uma ausência de experiência; ao
contrário, é uma experiência de ausência: experimentamos a ausência da mente.
Portanto, de algum modo nós vivenciamos esse estado silencioso, vazio, calmo e
contente onde inexiste qualquer sofrimento ou dor, tristeza ou infelicidade...
Por isso é tão gostoso dormir profundamente e saborear o paraíso do sono
profundo. Mas nesse caso: quem somos nós, o eu que desfruta o sono profundo?
§ 3. O ateísmo é uma crença que não possui qualquer base empírica, porque não é possível demonstrar materialmente que Deus não exista. Portanto, os ateus deveriam abandonar definitivamente sua tosca visão de mundo para reconhecer a validade da filosofia teísta ou se contentar com o agnosticismo. A mesma e óbvia fragilidade ideológica está situada nas opiniões do extremista religioso, já que ele não possa mostrar objetivamente a “superioridade” dos seus dogmas. Logo...