O BAÚ DO TESOURO

§ 1.     As pessoas acreditam que sua religião seja melhor para se convencer de que elas mesmas sejam mais importantes. Essa dinâmica de indenização psicológica é comum e geralmente acontece de forma involuntária para fortalecer o amor-próprio vulnerável.

 

§ 2.     É impressionante como o viés consegue deslocar uma pessoa dos acontecimentos e, assim, afastá-la da realidade. Quando somos tendenciosos, fazemos o que podemos, conscientemente ou não, por meio de interpretação para ajustar os fatos à nossa ideologia e garantir que caibam em nossa visão de mundo. Mesmo pessoas muito inteligentes e cultas podem se tornar vítimas de alienação. Cuidado!

 

§ 3.     Depois de conhecer o Budismo, é fácil notar o que falta no cristianismo popular que os católicos e protestantes tentam pregar na testa dos “infiéis”. Aí temos uma forma tosca e irracional de religião que praticamente não envolve nobreza ou razão nem possui muito a oferecer além de viés, intolerância e alegações incoerentes em doutrinas semi-medievais, claramente arcaicas. Não seria exagero afirmar que uma única página budista guarde mais valor do que dezenas de livros desse cristianismo fajuto e endêmico.